sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Santos Reis


O homem quando nasce não tem escolha: momento, local, origem. Ele é inserido àquele único contexto possível para justificar a sua existência. Ainda assim se rejubila com o novo, observa, se orienta e percebe o que pode ser feito.
Com o tempo ele aprende e ensina na convivência com os semelhantes. Formam-se, então laços, nuances do que pode vir a ser, na busca de sentimentos concretos atropela propósitos estanques, ao tempo que ideais se materializam.
A cautela no movimentar se estabelece mediante a mútua necessidade de sobrevivência. No entanto, permanece distinto nos encontros e desencontros, e o caminho se alarga ao tempo que se restringe em especificidades.
Assim, esse ir e vir permeado de percalços aponta a necessidade, portanto, do estabelecimento de parâmetros: amor, proteção e livre arbítrio, direitos que devem ser assegurados. A cidadania é possível desde que assegurada pelo meio, portanto.  

Transporte, saúde, educação, segurança e alimentação é o mínimo que se espera para que cada indivíduo seja tido como igual. Até porque não pode ocorrer de interesses privados se sobressaírem em detrimento do direito universal.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário