A percepção de um ipê sem flores é salutar,
vive, mas não sorri...
Ao tempo que o sol acolhe com um
"sorrisão",
e, inalteradamente na despedida sorri com
gosto.
Ainda, edifica na busca das rosas
atentar, que elas se resguardam às vezes...
Ao passo que majestosamente segue o vento
pelo caminho, a se entender com os passarinhos...
É necessário, porém, reconhecer a soberania
de quem cria.
O que não se pode, jamais é prever a constância do vento...
ora suave, ora maluco, sua intensidade não
se restringe.
Ninguém segura o vento, esse não há quem
domine.
Assim, o vento pode surgir do nada, feito
um furacão,
arrancar telhas e construções. Reedificar?
Não é o seu papel.
Ao tempo que, sonhos e relacionamentos não dependem de...
Permanece a oferta do criador, ao filho a espera, a obra, a ação.
O vento não se deixa cativar, tem vida
própria.
E, se repente chega manso é acolhido...
Mostra-se tão suave que parece fazer carinhos...
Provoca... incita, facilita até.
Então, naturalmente a fúria do vento é
suplantada pela calmaria,
ao tempo do sentir... Contemplar a brisa
harmônica que fica.
A tristeza?... Ah! Essa se vai e a
felicidade chega, contagia.
O sorriso cativa... Perceber outras existências... É
comprometer-se.
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