Quando ele completou 12 anos ninguém estava lá.
Teve necessidades, perguntas sem respostas ou soluções.
Então gritou: POR QUE ME ABANDONARAM?
É evidente que não obteve resposta, estava só.
E foi assim que conheceu a crise, conflito entre o que
queria ser e
o que o mundo lhe ditava, dada sua condição de excluído.
A vitória, no entanto, foi da voz interior que o fez
acreditar.
Então em silêncio implodiu uma decisão: a de ser.
E foi assim que ele se tornou um devorador de livros.
E desde antão, nunca mais esteve só, passou a dialogar com
seus pares.
Ainda, as dúvidas se transformaram em pontes,
a busca obteve êxito sublime, na dialética interdisciplinar.
Hoje, ele conta com a luz do equilíbrio... Enfim.
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