domingo, 29 de janeiro de 2017

Experimente


Perceber é o pressuposto de quem está ápto a dirigir.
Se, no entanto, eu percorro a situação
por meio de voltas e voltas e nada vejo,
é possível que eu precise do auxílio de terceiros.

Necessário critérios porem, na escolha do pretenso.
Como poderei cobrar eficiência em laços efetivos?
Transformação? De que maneira visualizo a realidade
de todos por um olhar comprometido com o meu?

Ocorre então distorções, naturalmente por se tratar
de um diagnóstico único. Assim, a ideia de pluralidade
não é experimentada, o que impossibilita um orçamento
que atenda  a real necessidade local, portanto.




quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Limitações e delimitações


Quando ocupo um espaço muito além das minhas necessidades,
posso interferir no equilíbrio planetário do ponto de vista econômico.
Tudo o que sobrepuja aqui, pode faltar acolá.

É que, pode o meu olhar não compreender as delimitação existenciais.
E exceder assim na participação desenfreada.
O equívoco maior é a interferência acerca do destinado ao coletivo.

Não pode a pluralidade atuar quando o tirano rouba a cena.
É necessário, portanto, o recuo, ninguém é suficiente,

os limites caminham em parceria com a boa fé.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Santos Reis


O homem quando nasce não tem escolha: momento, local, origem. Ele é inserido àquele único contexto possível para justificar a sua existência. Ainda assim se rejubila com o novo, observa, se orienta e percebe o que pode ser feito.
Com o tempo ele aprende e ensina na convivência com os semelhantes. Formam-se, então laços, nuances do que pode vir a ser, na busca de sentimentos concretos atropela propósitos estanques, ao tempo que ideais se materializam.
A cautela no movimentar se estabelece mediante a mútua necessidade de sobrevivência. No entanto, permanece distinto nos encontros e desencontros, e o caminho se alarga ao tempo que se restringe em especificidades.
Assim, esse ir e vir permeado de percalços aponta a necessidade, portanto, do estabelecimento de parâmetros: amor, proteção e livre arbítrio, direitos que devem ser assegurados. A cidadania é possível desde que assegurada pelo meio, portanto.  

Transporte, saúde, educação, segurança e alimentação é o mínimo que se espera para que cada indivíduo seja tido como igual. Até porque não pode ocorrer de interesses privados se sobressaírem em detrimento do direito universal.