quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Depende do olhar




Enquanto o céu e a terra se reconciliam por meio das águas, é salutar a reflexão humana:
Ora, diante da imensidão terrena, onde o ar ainda é suficiente, delimitar espaço e limitar atitudes é extremamente necessário para a eficácia dos relacionamentos.
Separar aspectos sociais públicos dos privados facilita o entendimento do ponto de vista contábil, essencial na prestação de contas.
O pertencer individual não pode ultrapassar possibilidades de consumo em vida, até porque a expectativa para o amadurecimento pessoal é de algo em torno de 120 anos. Ao tempo que o investimento público permanece de acordo com o contrato coletivo pré-estabelecido. Ainda que se perceba ausência de critérios transparentes nas decisões, onde o excludente sistema, expõe sem ética o indivíduo, vulnerável aos juízos arquétipos, ou por outro lado ao conselho de outrem.Ocorre assim o assujeitamento circunstancial. Mediadores podem ou não articular de maneira desinteressada. 
 É assustador, no entanto, vamos combinar: não pode um único ser definir o bem comum, a pluralidade deve prevalecer na preservação de direitos arduamente adquiridos ao longo da história. Ainda assim, viver é participar, criar, transformar a realidade para que seja favorável ao equilíbrio, buscar alternativas para romper a perversa desigualdade gritante... Acreditar é permitir um novo olhar, agir, sentir, amar, amar e amar.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

O silêncio é opcional




A invasão reforça uma ausência total de respeito a privacidade.
O direito a solitude não interfere no desenvolvimento interpessoal,
ao contrário, evita discussões inúteis acerca de interesses
inerentes à natureza humana, salutar reflexão.
E, portanto, é necessário constatar:
o nascer do sol denota condição favorável ao êxito individual,
que, no entanto, depende do meio e espaço.
Ocorre que a experiência transcendente de relacionamentos

pauta-se no simples desapego: permitir-se viver ao tempo de deixar o outro livre ao processo de escolha, sem culpa.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Sequências arbitrárias




Partir do pressuposto que soberania e liberdade
são mutuamente excludentes, é possível concluir que,
 enquanto o processo existencial conceituado
na tirania se restringe na autossuficiência
dado o seu aspecto inflexível,
 ao tempo que a
experiência humana por meio da escolha cria o novo.

Pode assim, a imprudência humana, percalço democrático,
truncar o equilíbrio sustentável,
 caos substancialmente favorável

à desigualdade em todos os seus aspectos.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Não às migalhas


Ainda que oculte o seu brilho por meio de subterfúgios,
sua luz interior resplandece no agir...
A renuncia em participar do banquete da desonra é,
naturalmente a essência fundamental do seu caráter.
A preservação de seus princípios precede, portanto,
necessidades de interesse próprio.


sábado, 11 de março de 2017

Temperança


Tenho medo do vazio... ao tempo que evito o total preenchimento. 
Não permito a infundadas superstições influenciarem em meus valores.
Prefiro apanhar das palavras e linguagens a essência do conhecimento.
E assim, afastar sequelas da insensatez que povoou meu pensamento.
Exercito o hábito de sentir e refletir, com intervalos para a inserção do novo.
Aprecio, portanto, um agir ponderado,
 permeado de tentativas de conceituar o amor... 

domingo, 29 de janeiro de 2017

Experimente


Perceber é o pressuposto de quem está ápto a dirigir.
Se, no entanto, eu percorro a situação
por meio de voltas e voltas e nada vejo,
é possível que eu precise do auxílio de terceiros.

Necessário critérios porem, na escolha do pretenso.
Como poderei cobrar eficiência em laços efetivos?
Transformação? De que maneira visualizo a realidade
de todos por um olhar comprometido com o meu?

Ocorre então distorções, naturalmente por se tratar
de um diagnóstico único. Assim, a ideia de pluralidade
não é experimentada, o que impossibilita um orçamento
que atenda  a real necessidade local, portanto.




quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Limitações e delimitações


Quando ocupo um espaço muito além das minhas necessidades,
posso interferir no equilíbrio planetário do ponto de vista econômico.
Tudo o que sobrepuja aqui, pode faltar acolá.

É que, pode o meu olhar não compreender as delimitação existenciais.
E exceder assim na participação desenfreada.
O equívoco maior é a interferência acerca do destinado ao coletivo.

Não pode a pluralidade atuar quando o tirano rouba a cena.
É necessário, portanto, o recuo, ninguém é suficiente,

os limites caminham em parceria com a boa fé.