domingo, 25 de outubro de 2015

Distanciamento


 A tirania é contrária à pluralidade e não se mantem no espaço da aparência,
 busca o poder por meio da violência (burocracia que procrastina decisões).
Detectar a essência política em meio a esse caos é 
estabilizar os ânimos dos que não se orientam pela lógica da razão
 em concomitância aos que buscam alternativas por meio do discernimento.

 O que interessa à tirania é obter vantagens em curto prazo.
 A cautela é necessária  para não cair na cilada desse falso poder,
onde a estabilidade, segurança e produtividade se vincula ao conformismo.
 São demonstrações que cuidam em afastar o cidadão do domínio público,
com o inoportuno banido, favorecimentos ocorrem com facilidade.

 Começar então a perceber o valor de uma possível cidadania é avistar
 o início e permanência de projeto estabelecido na pluralidade,
 a formatação de ideias de um bem comum que fomenta a participação. 
Assim, onde se efetiva a reunião de homens forma-se o espaço da aparência,
 ao tempo que o discurso e a ação viabilizam o poder de fato.

O poder até pode se vincular à tirania, no entanto não prospera.
 Impedir a participação do cidadão nas decisões públicas é pernicioso,
é uma medida garantidora da desigualdade, que se perpetua,
 salutar a manutenção da aparência, contrária a visibilidade, portanto.
  A quem interessa portanto, manter esse modelo hegemônico?.

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