domingo, 24 de maio de 2015

Sabedoria fragmentada


A escolha entre a conformidade e a mudança
É uma questão pessoal, mas com a influência do meio.
Ser ativo é se inserir no processo de mudança.
Ao passo que o passivo se esquiva e se adequa às normas.
Aspectos distintos do controle social, de condutas, estanque ou mutável.
Influenciam o conflito interno e externo, provocado por interesses.
Todos tem razão, embora defendam diferentes pontos de vista,
o que define e avalia é a maneira de olhar, peculiar.
No entanto, a boa convivência coletiva é o que se espera.
Assim, não basta abraçar fórmulas preparadas e testadas
que satisfaçam o indivíduo, Egocentrismo, sem, portanto, ser capaz de
enxergar a necessidade do outro, Àgape. O saber compartilhado

vai muito além da razão, é multifacetado e não excludente.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Pressuposto básico da excelência


Sair do casulo rumo à oportunidade é fascinante.
Pena que nem todos ousem participar desse processo.
Poder discernir o que lhe convém é a conquista da autonomia.
Ainda que, sem o poder total de decisão, por limitações variadas.
Questionar... E não simplesmente engolir é opcional, portanto.
Ao tempo que o meio exerça o seu papel, oferecer condições
necessárias a todos de alcançar a excelência, premissa maior.

Assim, “vida boa é aquela que faz vingar as suas potencialidades” (Prof.: Cloves). 

domingo, 17 de maio de 2015

Serenar a alma



É mergulhar nas profundezas do meu interior,
ao tempo que faço calar a voz do inconveniente.
Dentro de mim há um campo coberto de flores,
regadas de amor, proteção do meu ser que
corrobora para um viver tranquilo.
Enquanto ervas de insensatez provocam desconforto,
conflitos externos, buscam semear a discórdia,
tentativa de truncar meus propósitos.
Eu opto pela calmaria, abraço então a intenção do
meu  coração ao sobreviver a essa confusão,  em detrimento
de um existir superficial. Salvo assim a minha essência,

sobrevive a esperança e, portanto, vivo... a paz.

domingo, 3 de maio de 2015

Encontros e desencontros


O processo individual de apropriação de propósitos é lento e incerto.
A descoberta das habilidades demanda tempo, árdua tarefa, abstrair luz dentre as pedras.
É necessário abrir-se de fato, ser receptivo, absolver sentimentos da confusão que se forma.
O desabrochar do novo ocorre enquanto o velho se vai, sentir é uma doce espera sublime.
Difícil é afugentar o medo proveniente desse conflito mutante entre o ir e vir.
A dor da ausência corrobora na ânsia pelo despertar, facilita a busca incessante.
Ainda que, dependa do despertar plural e contextual, o livre arbítrio prevalece.
Nada como ser capaz de absorver a melhor parte e esquecer as demais.
Deixar ir é a parte excludente da escolha, movimento forçoso.
No entanto, essência salutar de qualquer êxito possível.


sábado, 2 de maio de 2015

Evitar a dor


Não posso te ver assim,
sem me envolver, fica o desejo...
Anseio veemente calar a injustiça que te atinge.
Eu que andava por aí, ingenuamente.
Protótipo pressuposto da alienação,
total ausência de Integração com o mundo.
Realidade proveniente de uma tradição.
Ao perceber-me, a limitação me assombra.
Sendo assim, não me ocupo com as lágrimas,
elas de fato precisam rolar ao seu tempo.
Até pela carência de outra forma de expressão permissível.
Ainda, consequências do irremediável retratam a dor.
Ao contrário, me detenho nas sementes e terreno que se projetam,
de onde é necessário trabalhar a ausência.
Evitar, portanto, a dor por meio da ação desinteressada.
Pois, a variedade das flores e frutos vai depender do agir com equidade.


sexta-feira, 1 de maio de 2015

O bolo


Eu vou comer um bolo.
Quem fez?
A elite.
O bolo desce “goela abaixo”.
Why?
Because of my social position.
E é bom o bolo?
Isso não importa.
Eles empurram e o bolo desce, seco.
É, no entanto, extremamente importante os benefícios que esse alimento
proporciona ao meu organismo: eu me fortaleço e me atrevo a viver...
Ouso sonhar e me lanço, sem medo de errar, se caio, não permaneço no chão.
Vivo tentando portanto, ainda que me perca, meus cacos se recompõem.
E nessa constância de movimentos meu lado velho se vai e o novo se apresenta.

O bolo injetado tem já um sabor de manjar, incorporado ao meu ser, transformado.