O coração que se distingue dentre os iguais cintila
despojado.
Ele fica o tempo necessário para fazer o que tem de ser
feito e se vai.
E de onde quer que esteja arremessa luz aos seus seguidores.
Desperta o querer individual, trilhamos assim caminhos diferentes.
Os raios desinteressados tem o propósito de fortalecer,
jamais ofuscar ideias.
Esse coração que se foi, embora viva, não volta... Optou
pelo distanciamento.
No entanto, permanece o marco, a esperança infinita do outro discernir,
de poder ser.
Ainda que não haja brilho igual, basta existir esse
legado para fazer refletir.
Tal como uma estrela distante, a ser contemplada e jamais
tocada.
Assim é possível, portanto, sentir e absolver essa essência resplandecente.
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