terça-feira, 31 de março de 2015

Hei!


Há! Você se importa, embora não expresse a dor, a sente, eu sei.
Diante das limitações da realidade imposta, recua e emudece, portanto.
Isso não significa desistir de lançar a semente, arremessa-a regularmente.
Ainda, aposta na mudança individual, rega as flores por meio de sua dialética.
No entanto, sua sabedoria desenvolveu essa prudência que prevalece e te silencia.

O nosso olhar te acompanha nas adversidades, aguardamos sempre a sua opinião.
Acreditamos na sua concepção intelectual emanada na formação de juízo circunstancial.
É necessário, portanto, certificar a permanência dessa luz radiante... Vigiar.
O nosso alimento inspirador, nos diferentes aspectos da vida.



sexta-feira, 27 de março de 2015

Uma luz


O coração que se distingue dentre os iguais cintila despojado.
Ele fica o tempo necessário para fazer o que tem de ser feito e se vai.
E de onde quer que esteja arremessa luz aos seus seguidores.
Desperta o querer individual, trilhamos assim caminhos diferentes.
Os raios desinteressados tem o propósito de fortalecer, jamais ofuscar ideias.

Esse coração que se foi, embora viva, não volta... Optou pelo distanciamento.
No entanto, permanece o marco, a esperança infinita do outro discernir, de poder ser.
Ainda que não haja brilho igual, basta existir esse legado para fazer refletir.
Tal como uma estrela distante, a ser contemplada e jamais tocada.
Assim é possível, portanto, sentir e absolver essa essência resplandecente.



quinta-feira, 26 de março de 2015

A percepção do outro



Ao observar a criação deixo fluir por um momento ímpetos de abraçar, pela harmonia do entendimento.
Então o meu ouvir se abre em pontes para que o novo se apresente. Envolvo-me, portanto, numa empatia inerente.
Não busco acabar com sonhos, ainda que eu não compreenda a essência peculiar de alguns.
Pois, meus projetos são embriões da base atribuída ao modelo proposto, com ênfase nas diretrizes de uma pluralidade existencial.
Conviver com essas diferenças, portanto, é liberar o acesso ao conhecimento por meio de ações compartilhadas.
E o agir desinteressadamente é uma condição básica para conferir com equidade os meios necessários ao êxito individual. 

sexta-feira, 13 de março de 2015

Amor...



Busco a definição de amor...
Me reporto aos clássicos, Platão aponta pistas.
Ouço os contemporâneos, teorias se alongam,
desde uma condição material à espiritual.
Ainda que seja controversa a experiência na prática,
futilidade, distanciamento e indiferença,
sem dúvida, a hipocrisia sobrepuja os relacionamentos.
Concluo forçosamente que o amor não se exprime a contento.
No entanto, sentir ou não amor por outrem é o primeiro aspecto insinuado. 
E o segundo ângulo proposto é acerca do critério de escolha do amor que 
ocorre de forma aleatória e por tempo indefinido, de atuação ilimitada. 
Experimentar, portanto, é a porta da busca.