O meu bem querer vai muito além das limitações impostas pelo tempo e
espaço.
Nesse aspecto identifico a proximidade de maneira abstrata:
se o meu propósito é tocar,
sentir e transmitir conforto ao outro, quando o efetivo abraço vai e volta sem esforço
físico.
No primeiro, percebe-se a existência de outro ser... Eu posso abraça-lo por meio de uma
força-símbolo.
Avistar a necessidade do outro é se importar de fato,
trabalhar a práxis, um amar comprometido.
E nesse entrelaço, trago esse viver ao coração, transporto-o em contraponto
e harmonia.
O compasso que se abre, recebe outra existência de livre
expressão do pensamento.
É um elo que se forma nas entranhas, transforma os
envolvidos de dentro para fora.
Relacionamento que se recusa ao retrocesso soma e se
multiplica. Até recua para nivelar o
encontro, no entanto, não é estanque, um contínuo conhecer a crescer,
portanto.
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