quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O abraço


O meu bem querer vai muito além das limitações impostas pelo tempo e espaço.
Nesse aspecto identifico a proximidade de maneira abstrata: se o meu propósito é tocar,
sentir e transmitir conforto ao outro,  quando o efetivo abraço vai e volta sem esforço físico.
No primeiro, percebe-se a existência de outro ser...  Eu posso abraça-lo por meio de uma força-símbolo.
Avistar a necessidade do outro é se importar de fato, trabalhar a práxis, um amar comprometido.
E nesse entrelaço, trago esse viver ao coração, transporto-o  em contraponto e harmonia.
O compasso que se abre,  recebe outra existência de livre expressão do pensamento.
É um elo que se forma nas entranhas, transforma os envolvidos de dentro para fora.
Relacionamento que se recusa ao retrocesso soma e se multiplica. Até recua para nivelar o
encontro, no entanto, não é estanque, um contínuo conhecer a crescer, portanto.